terça-feira, 16 de agosto de 2011

Eu sei quem matou a Norma

É claro que estou falando da novela Insensato Coração. Sim, estou fugindo e muito dos temas explorados neste blog, mas enfim....ele é meu e falo o que quiser.

Quem matou a Norma foi a Jandira. Por quê? Pelos motivos abaixo:

1) Ela era a pessoa de maior confiança. Por isso a Norma pode ter feito um testamento deixando alguma vantagem pecuniária para ela;

2) Ela pode ser apaixonada pelo Ismael e ficou com ciúmes da relação dele com a Eunice. Por vingança, quer mandar os dois pra cadeia e ficar bem na foto;

3) Por eliminação: 1) O Léo só estava pensando em salvar a pele dele e por isso fugiu feito um alucinado; 2) O Pedro já tinha conseguido o que queria: ganhou a confiança da Norma pra mandar o Léo pra cadeia; 3) O Ismael não ia ficar de pegação depois de matar alguém; 4) A Eunice idem; 5) O Raul estava muito calmo e na cena do crime esperando todo mundo chegar, seria burrice; 6) A Fabíola é suspeita, mas acho muito difícil o autor jogar um crime desse nas costas de alguém da periferia e coisa e tal. O autor é muito chegado ao politicamente correto.

Desconfio do Cortez e da Tia Neném, mas o meu chute é na Jandira.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A noviça rebelde da política

A atual crise política, para aqueles que acompanham com isenção e sem emoção os desdobramentos do jogo político brasileiro, já era previsível desde o anúncio da candidatura de Dilma Rousseff a Presidência da República. Pela paixão ao petismo e ao esquerdismo, a maioria da imprensa brasileira e o eleitorado não percebiam aquilo que é fato: A atual Presidente não sabe "fazer política". Não tem jeito pra coisa, sua formação é técnica.

Desde o início do governo, a grande imprensa - e por isso a revista CartaCapital não a critica - brindou a Presidente por ter uma característica antagônica ao do seu antecessor: Ela fala pouco. Dizem que faz muito. Prefiro até a característica de "falar pouco", no entanto, o que se viu, não foi o "falar pouco" e sim o "falar absolutamente nada", inclusive com os aliados nos bastidores. Simplesmente porque ela não tem nada a dizer ou acha que não tem que dar satisfação a ninguém. Acha que pode governar sozinha e no murro.

A aprovação do Código Florestal na Câmara dos Deputados evidencia a insatisfação da base com esse método. A aprovação se deu com maioria irrestrita da base aliada, não porque a bancada ruralista é maior que a bancada ambientalista, mas porque o PMDB está insatisfeito. Encara com descaso o tratamento a que a Presidente lhe dá. Na verdade, isso nada mais foi que um recado: O PT não tem que ficar com tudo, tem que dividir o bolo com a base.

O líder do PMDB na Câmara e futuro presidente da casa, Henrique Eduardo Alves, foi claro: O partido também é governo. "Quando o PMDB ganha, o governo também ganha", disse ele na votação do Código da polêmica. "Por isso votaremos a favor do código e contra a proposta do PT", completou. Traduzindo: não é só PT que merece o poder. Os aliados também merecem.


Aldo Rebelo, relator do prejeto, que está nesse jogo a muito tempo, diga-se de passagem, saiu extremamente fortalecido e prestigiado do confronto.

Não faço crítica a favor ou contra do modus operandi da política brasileira neste post. O problema é que funciona assim e não se consegue mudar isso dando um murro na mesa e muito menos a curto prazo. Muda-se, sim, a longo prazo e fazendo política. E Dilma tem dificuldades com isso.

Quem sabe realmente fazê-lo é Antônio Palocci. E, diga-se, foi "contratado" por Dilma para isso. O problema é que este está enfraquecido em virtude de denúncias do Jornal Folha de São Paulo em função do seu "mágico" enriquecimento. Foi chamado, então, quem tem força pra mudar o quadro e sabe fazer política: Lula. Os primeiros diagnósticos? Parece que escuto o ex-Presidente: "Dilma, o PMDB está insatisfeito. Não pode". "A bancada cristã está insatisfeita com o tal "Kit Gay". "Manda proibir isso aí e fala que não tinha conhecimento. E que se dane se o Bolsonaro fala disso a mais de dois anos". "Põe a culpa nos tucanos, nos demos, mas fala alguma coisa". Ou seja, Dilma está sendo conduzida. Ou melhor, reconduzida a Casa Civil e Lula ao gabinete presidencial. ou isso ocorre ou o PT sai do poder em 2014.

Dilma não sabe fazer política. Não sabe o que fazer pra falar a verdade. É a noviça rebelde da política. Lula sabe. Melhor, sempre soube. por isso escolheu a pior candidata para não ter trabalho para voltar de onde ele acredita que nunca deveria ter saído: da cadeira presidencial. 

domingo, 7 de novembro de 2010

O discurso vigarista da canalha que lucra ao jogar o Brasil contra o Brasil. Ou: Os “fascistas do bem” estão assanhados!

Por Reinaldo Azevedo, do Portal Veja: 


É vergonhoso o que certos setores da imprensa vêm fazendo no caso da jovem Mayara, que postou mensagens absurdas no Twitter, contra os nordestinos. Atenção! Não estou dizendo que ela não deva RESPONDER PELO QUE FEZ (e não por aquilo que NÃO FEZ ), mas há um limite para as coisas. As penas têm de ser proporcionais aos delitos. É um princípio da civilização que não pode ser esmagado pelos “civilizados”. A imprensa politicamente correta está exibindo seu lado sensacionalista. Lembra aqueles senhores que ocupam as tardes nas TVs com programas policiais, exibindo, aos berros, as suas soluções simples e erradas para problemas difíceis. A palavra de ordem parece ser esta: “Já que ela escreveu aquelas barbaridades, então vamos linchá-la; destruí-la”. Ou ainda: “Descobrimos que ela é muito má; a Justiça é lenta; vamos resolver nós mesmos esse problema e condená-la”. O espírito que anima essa sede de punição e reparação é fascistóide. Os fascistas do bem estão na Internet e nos jornais, magnificando o que não tem importância e tentando despertar forças que, uma vez libertas, dificilmente voltam para a caixa.

Mayara, uma paulista, escreveu coisas inaceitáveis sobre “nordestinos”? Por certo! Ela é a única? Não é! Nordestinos, mineiros, sulistas etc. escrevem coisas  inaceitáveis sobre paulistas? O tempo inteiro! Uma simples pesquisa na rede vai revelá-lo. O ressentimento contra São Paulo é tão grande quanto escandalosamente injusto. Injusto, aliás, é o ressentimento contra qualquer região. Mas São Paulo está proibido de posar de vítima porque não pega bem. Afinal, o estado mais rico da federação — e fica parecendo que assim é porque roubou isso de alguém… — tem de agüentar calado as suas supostas culpas. Mas o que digo eu? “São Paulo” como ente só existe na boca dos que têm a pretensão ser seus inimigos! Uma das coisas que me agradam neste estado, ou nesta capital, é precisamente isto: ser paulista ou paulistano não quer dizer nada em especial. Não somos conhecidos por nossa esperteza silenciosa, por nosso charme adoravelmente malandro, por nossa sensualidade à flor da pele, por nosso espírito nativista, por nosso amor às lendas da floresta… Felizmente, ser paulista ou paulistano, ou morar por aqui, permite que a gente NÃO SEJA COISA NENHUMA! E aos não-paulistas informo: nem levem muito a sério esse negócio de que somos trabalhadores incansáveis. Há muitos vagabundos por aqui, como em toda parte.

Diziam-me mineiros no começo da corrida presidencial: “Esquece, Reinaldo! A esmagadora maioria deste estado não vai votar em Serra porque se consolidou a idéia de que ele tomou o lugar de um mineiro”. E cansamos de ler a respeito desse nobre sentimento na imprensa, sem que alguém se lembrasse dizer: “Epa! Que história é essa?” Agora imaginem se detectassem tal sentimento em São Paulo. Logo escreveriam um tratado sobre a arrogância dos paulistas ou sei lá o quê. O sentimento antipaulista é a versão local do recalque que degenera no antiamericanismo. Em certas áreas do país, querem tratar os paulistas como o “eles”, categoria que estaria em oposição ao “nós”. O caso Mayara trouxe esse sentimento à tona. Assim como existem antiamericanos dentro dos EUA, existem antipaulistas em São Paulo: parte da imprensa daqui não está sendo menos bucéfala do que a imprensa de acolá.

Mentiras

É simplesmente mentira que exista na maior cidade nordestina do Brasil — sim, leitor, há mais nordestinos em São Paulo do que em Salvador, a maior capital do Nordeste — um sentimento antinordestino.  O pernambucano Lula fez a sua carreira em São Paulo. A paraibana Luíza Erundina foi prefeita da capital do Estado. Uso exemplos da política porque é nessa área que esse tipo de sentimento se exacerba. Conheço algumas capitais do Nordeste. Não o suficiente para escrever tratados ou ser peremptório a respeito de algumas coisas. Mas já fui a restaurantes populares e a restaurantes chiques da Bahia, por exemplo, onde se tem, talvez (a conferir), o maior percentual de população negra do país. E, claro, já fiz isso dezenas de vezes em São Paulo, onde o percentual de negros é muito menor. A nenhum observador honesto escapará uma evidência: é muito mais freqüente a presença de negros nos ambientes refinados de São Paulo do que nos de Salvador ou do Recife.

O país tem de aprender a equacionar as suas diferenças. E vem fazendo isso, ora acertando, ora errando, não vou entrar nesse mérito agora. Mas não venham tentar dar aula de civilidade tolerância a São Paulo os que não combatem no próprio solo as escandalosas desigualdades e os preconceitos os mais evidentes. QUEM DECIDE FAZER GUERRA REGIONAL ESTÁ SENTANDO EM CIMA DO PRÓPRIO RABO PARA TENTAR DENUNCIAR O ALHEIO. Seria mesmo maior o preconceito que os “paulistas”, como se existisse essa categoria!, têm contra os  nordestinos do que o que aquele que ALGUNS NORDESTINOS ricos têm contra os nordestinos pobres no próprio Nordeste? Ora, tenham paciência!

O que leva um jornal como o “Correio”, da Bahia, a publicar na primeira página a foto da autora das mensagens infelizes com o título “A paulista”? Será esse jornal tão zeloso em combater as injustiças existentes no próprio estado como é em tentar promover uma guerra contra São Paulo em nome da… justiça? Admitir-se-ia que um jornal paulista publicasse a foto de um criminoso qualquer nascido na Bahia como o “O baiano”? É claro que não! E não creio que isso devesse ser tolerado. O Ministério Público certamente entraria em ação.  Já São Paulo pode suportar muito bem uma carga de preconceito se o objetivo nobre é… combater o preconceito!

Ciclo de violência

Coisas inacreditáveis estão em curso. É de estarrecer uma reportagem da Folha neste sábado. Ficamos sabendo que a moça é filha de um relacionamento extraconjugal do pai, Antonino Petruso. Leiam:
“O empresário Antonino criticou a declaração de sua filha -fruto de um caso extraconjugal no fim dos anos 80 -, que, segundo ele, causou efeito colateral indesejado para toda a família. ‘Tenho raiva de quem faz preconceito, seja amarelo, branco, azul, pobre. Se ela [Mayara] realmente escreveu aquilo, vai ter que pagar.’”

É espantoso! É assustador. Ele próprio expõe a sua vida privada e a da garota, como se a condição de “filha fora do casamento” tornasse menores seus vínculos com a  jovem, tomada, no contexto, como agente de um desequilíbrio familiar. Ironicamente, sua empresa se chama “Supermercado do Papai”. O supermercado é do papai! O papai revela ainda que a relação com a filha não é boa; não quer que as opiniões dela sejam confundidas com as da família — talvez quisesse dizer “a verdadeira família”.

Não sei que punição a Justiça vai aplicar a essa moça — até porque será preciso muita licença jurídica para provar que ela praticou racismo, como sabe qualquer advogado medianamente informado. Mas há como ela ser punida mais do que está sendo? Se não conseguir mudar de nome, as suas mensagens no Twitter a terão destruído para sempre. Quantos milhares já fizeram a mesma coisa, não porque sejam militantes racistas, mas porque estão mal informados, pensam errado, reproduzem tolices que ouvem de outros? E os nordestinos os únicos agredidos.

A coisa agora segue no ritmo do horror, do pega-pra-capar. Já que ela foi estúpida o bastante para escrever aquilo, pode ter a imagem estampada na capa de um jornal da Bahia como “a paulista”. Já que escreveu aquilo, pode ser demonizada pelo pai, que a trata como uma bastarda, agente de dissabores familiares e ovelha desgarrada, que não reproduz os valores da família — ele, na verdade, tem “raiva” de gente assim. Já que escreveu aquilo, ela não terá direito a um julgamento justo. Afinal, os nossos irmãos nordestinos merecem um desagravo — nem que seja o linchamento.

Por isso recomendei aqui o filme a O Último Jantar (The Last Supper), de Stacy Title, cuja boa tradução em português seria “A Última Ceia”, já que o filme, por metáfora, evoca um ritual religioso. Não deixem de ver! Por acidente, um grupo de jovens bem-informados, politicamente corretos, muito sábios, acaba tendo de enfrentar a fúria de um fascistóide. Um deles mata o bandidaço. Eles se dão conta, então, de que o mundo não ficou pior com aquela morte. Como não ficaria pior se morressem o pastor homofóbico, o xenófobo, a puritana… Então decidem agir para tornar o “mundo melhor”.  Vejam as conseqüências . Trata-se de um debate formidável sobre o bem, o mal, a tolerância e os tribunais de exceção.

Não são melhores

Não são melhores do que Mayara os que promovem uma guerra entre regiões, os que a tomam como representante de alguma corrente influente em São Paulo e os que a lincham moralmente, não poupando nem mesmo detalhes de sua  vida privada, que nada têm a ver com a besteira que escreveu. Na verdade, são piores. Mayara é só uma moça que disse uma estupidez. O “Correio”, da Bahia, é um jornal que tem responsabilidades de apelo coletivo. Se a jovem viola um princípio constitucional ao escrever o que escreveu, o mesmo fez o jornal baiano. E cadê a OAB para acioná-lo? Cadê o Ministério Público Federal para propor uma investigação? E a Folha? Provem que as informações sobre a vida privada da garota servem a algum outra coisa que não à fofoca e à expiação.

Arremato

Indivíduos dizem bobagens o tempo inteiro. Há uma diferença entre dizê-las e se organizar para pôr em prática as sandices que eventualmente escrevem nas redes sociais. A punição tem de ser proporcional ao crime. E tem de ser aplicada pela Justiça, não por um pelotão de fuzilamento moral ou por aproveitadores interessados em faturar com a guerra regional, que tenta opor o Brasil ao Brasil.

Quem inventou esse país cindido tem um projeto político e dele extrai os melhores resultados para si e para o seu grupo. No dia 27 de março de 2008, durante um discurso em Pernambuco, Lula cobriu de elogios Severino Cavalcanti (PP-PE), ex-presidente da Câmara, afirmando que ele fora derrubado do posto por causa do “preconceito das elites paulistas e do Paraná”. Essa “guerra” tem servido unicamente aos propósitos daqueles que lucram politicamente com o confronto entre Nordeste e São Paulo, entre ricos e pobres, entre brancos e negros…

Poderia, e agora para encerrar mesmo, haver manifestação mais clara do uso vigarista dessas falsas clivagens do que o discurso que Lula fez na sexta-feira? Segundo ele, a sua eleição e a da “companheira Dilma” significaram a superação de preconceitos.  E ele disse isso num pronunciamento oficial! Ora, então a eventual derrota de ambos teria significado o contrário. Logo, a única maneira de a gente demonstrar que ama o Brasil unido é alinhando-se com o PT. As falas de Mayara pertencem a Mayara, o indivíduo. O rumo que tomou essa irrelevância tem de ser pensado à luz da cultura política que está sendo alimentada pelo poder. Em muitos aspectos, Mayara também é vítima de uma ação política deliberada para dividir o país. E há um monte de jornalista tonto ou mau-caráter fazendo o servicinho para o PT. Como sempre.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A morte e a morte. Ou: Quem merece mais trato

O Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, não  cansa de repetir as seguintes palavras: "...Estamos em quadra de abandono a princípios, de perda de parâmetros, de inversão de valores, de escândalos de toda ordem...". Essas palavras são quase diariamente proferidas nas sessões plenárias do Supremo. 

Eu invoco as presentes palavras, para questionar o tratamento dado pelo Presidente da República para às mortes de duas grandes figuras. Ontem, de Senador da República, e hoje, de Ex-Presidente da Argentina.

Ontem morreu o Senador da república, Romeu Tuma. Figura polêmica no cenário político, mas respeitado pela maioria daqueles que o compõem. Tuma, nunca deixou de atuar como um policial contra o aumento da violência. "Uma Senador cordial e delicado" disse uma Senadora do PT em respeito ao seu falecimento.

Hoje, morreu o Ex-presidente da Argentina, Nestor Kirchner. Político da grande influência daquele país, elegeu a mulher, Cristina Kirchner, como sua sucessora.  Pretendia ele, no entanto, voltar ao poder nas próximas eleições majoritárias.

Tuma, no entanto, prendeu o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, na ditadura militar. Como Lula mesmo rememora, o Senador foi muito humano com ele, liberando-o para visitar a mãe durante à noite - fato incomum na ditadura -, além de permitir que o sindicalista fosse ao enterro de sua ente querida. Entenda-se, descumprindo ordens dos seus chefes da época.

Nestor, não tinha entreveros com Lula. Ao contrário, compartilhava com os mesmos pensamentos do Ex-Presidente. Para o Presidente brasileiro, Kirchner era um "companheiro" que fortalecia a esquerda e a "união dos povos" na América do sul.

Pois bem, o chefe da nação brasileira, mistura sua vida privada com o seu cargo institucional mais uma vez. À Tuma, emite uma pequena nota em que lamenta a sua morte. À Nestor, decreta 3 dias de luto. Que valores são esses meu Deus do céu? E mais, não teve sequer a compostura de ir ao seu enterro já que tinha que comemorar o seu aniversário e promover a sua candidata à presidência.

Luto oficial significa que em todos os locais públicos a bandeira nacional será hasteada a meio mastro entre outros atos oficiais dignificados pela NAÇÃO BRASILEIRA. Para o presidente da nação, por uma razão pessoal, um Senador da república brasileira não merece tal dignidade. Já um Ex-Presidente de um país merece. Por questões pessoais é claro.


Critico muito Lula pela sua atitude institucional. Não se trata de uma crítica vazia e simplesmente envolvida de emoção. Não tenho qualquer preconceito em minha vida. O critico pelos fatos. Ele ter 1000% de popularidade simplesmente não me interessa. O fato é que ele não tem uma atitude institucional. De Presidente. Acha que o seu cargo tem "horário de expediente", que pode "eliminar inimigos", dizer mentiras à nação a torto e à direita. Aliás, esse nível de popularidade, é comum a outros Presidentes companheiros, tal como Hugo Chávez e Fidel Castro.


A inversão de valores que cita Marco Aurélio se dá nesses pequenos detalhes que vão passando desapercebidos pelos cidadãos. A história, no entanto, fará questão de contar esses detalhes. Quem está no meio do processo não tem tempo para se preocupar com isso. A cultura brasileira, infelizmente, não dá o devido valor a este tipo de atitude.


A morte? A morte é lamentável para os dois lados e famílias. Inevitável e única certeza da vida. Ao contrário do Presidente, decreto aqui luto oficial do Blog a um Senador.