" Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."
(Clarice Lispector)
Programas de busca inteligente como o utilizado pelo FBI nos Estados Unidos já estão ao alcance de escritórios de advocacia brasileiros. O sistema ajuda a reduzir o tempo com pesquisa que advogados costumam gastar para produzir uma peça. De acordo com o sócio-administrador do escritório Koury Lopes Advogados, José Paulo Graciotti, o sistema já está em fase de implantação e deverá reduzir os custos do negócio. Ele explica a economia: como o advogado é pago por hora e o tempo consumido com a busca de informações para produzir a inicial será menor, no final do mês, o resultado será aumento de produtividade e lucro.
Mais por menos
"O que mais preocupa o escritório é conseguir fazer um produto jurídico de boa qualidade num tempo menor", ressalta Graciotti. "Estamos vivendo um mercado muito mais competivivo, no qual, o cliente pede seu preço e comparar com mais meia dúzia de escritótios", afirma. Depois de colocar o custo-benefício do produto na ponta do lápis, o administrador diz que o investimento deve se pagar em menos de um ano.
Tecnologia de ponta
O programa pode levar um tempo para ser implantado porque é feito sob medida para as necessidades de cada escritório, como afirma Márcio Bianchi da InteGreat, empresa que faz a pesquisa no local e desenha como será o programa. A teconologia utilizada fica por conta da Autonomy, companhia criada após o 11 de setembro para atender as demandas do governo norte-americano. O buscador inteligente organiza e permite encontrar de forma mais fácil documentos do escritório.
A Defensoria Pública da União, em pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal, quer a anulação da condenação ou a absolvição de um cabo flagrado fumando um cigarro de maconha. Julgado em primeira instância, o cabo foi condenado a um ano de reclusão, com base no artigo 290 do Código Penal Militar. O Superior Tribunal Militar manteve a condenação e a decisão transitou em julgado.
Segundo a Defensoria, o artigo do Código Penal Militar que tipifica como “crime contra a saúde” portar substância entorpecente, ainda que para consumo próprio, é inconstitucional e incompatível com as convenções internacionais ratificadas pelo Brasil, porque continua a penalizar as ações de porte e uso de drogas para consumo próprio.
“Insistir na aplicação de pena privativa de liberdade em tais casos é negar a adesão à ordem internacional, ou pior, permanecer no obscurantismo injustificável de negação da evolução da ciência, condenando doentes ao cárcere”, diz o pedido de HC.
A peça também afirma que a primeira providência legal que deveria ser tomada após a identificação de militar portador ou usuário de pequena quantidade de droga deveria ser a verificação do seu grau individual de comprometimento médico-psiquiátrico, para se analisar sua capacidade para permanecer no serviço militar, seguindo uma linha de priorização de recuperação e de reinserção social.
Além disso, a Defensoria argumenta que o delito não atentou contra o bem jurídico tutelado no sistema em que está inserida a norma (Dos Crimes contra a Saúde), nem caracterizou perigo à saúde pública.
“Não foi o que ocorreu no caso sob exame, visto que a quantidade de droga apreendida (0,2 g) seria incapaz de afetar ou comprometer a livre volição do paciente, o que afasta qualquer possibilidade de lesão ou mesmo de ameaça de lesão à saúde pública. Sabe-se que o teor do princípio ativo THC (tetrahidrocannabinol) contido na maconha usualmente consumida no Brasil é inferior a 1%. Assim sendo, não há como negar que o percentual na droga aprendida é notoriamente insuficiente para lesar o bem jurídico protegido pela lei penal”, diz o pedido. O relator do HC é o ministro Ayres Britto. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.
Ainda neste ano deve começar a ser emitido o passaporte com chip no Brasil. A nova tecnologia irá armazenar dados biográficos (nome, data de nascimento, sexo etc.) e biométricos (impressões digitais e fotografia do rosto) com mais qualidade e segurança, de acordo com a Polícia Federal.
O passaporte azul, emitido atualmente, contém dados biométricos, mas a fotografia possui resolução baixa em comparação com a fotografia que será armazenada no passaporte eletrônico, ou e-passaporte, como será chamado o novo documento.
A ideia é inicialmente testar a tecnologia no aeroporto internacional de Brasília a partir de dezembro.
"Vamos ter a segurança do chip, que dificulta o acesso aos dados", afirma Eduardo de Mattos Hosannah, chefe da Divisão de Documentos e Viagens do Ministério das Relações Exteriores.
Ainda de acordo com ele, outra vantagem é que será mais difícil falsificar o e-passaporte. "O código de barras do passaporte azul, o atual, era uma segurança quando não havia o chip."
Além da segurança, o chip promete mais rapidez no processo de migração. Em aeroportos cada vez mais superlotados, a tecnologia agiliza as filas ao não exigir conferência por um funcionário --a previsão é que o passageiro seja liberado em até oito segundos.
MAIS CARO
Economia de gastos com pessoal e de espaço necessário para o controle de fronteiras nos aeroportos e filas menores estão entre as vantagens citadas pela PF. Mas, para o turista, a novidade significa abrir mais o bolso.
De acordo com a Polícia Federal, o atual valor para emissão do passaporte, de R$ 156,07, subirá em dezembro porque será reajustado --o órgão não informa de quanto será o aumento.
Leia a reportagem completa no caderno de Turismo da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (22). A edição traz ainda especial sobre o Marrocos e reportagem sobre os direitos garantidos aos passageiros em caso de atrasos e cancelamento de voos e overbooking.
Pode demorar um tempo, mas cedo ou tarde, a bomba vai estourar no Brasil. E isso, não é papo de quem torce contra. Quem me conhece, sabe, o quanto que o meu "sangue" é ufanista. Do que estou falando? De crises financeiras que assolam o mundo, de tempos em tempos e, sempre tem o centro de erupção em um país soberbo.
O certo é que, em Economia, não têm como, apesar de complexos cálculos matemáticos extremos, evitar que os países sofram por momentos de baixa em suas economias. Até porque, a Economia é uma Ciência Social e não uma ciência exata. Economicamente falando, não se ganha o tempo todo e nem se perde o tempo todo. Agora, crises podem ser evitadas! Com medidas que dêem aos mercados liberdade para se auto-regularem, cuidando dos excessos em gastos públicos. E, ainda, não só os excessos, mas os gastos errados.
Eu acredito que, gastar mal os recursos financeiros de uma nação inteira é muito pior do que a corrupção - apesar que corrupção é um gasto mal feito só que antes de tudo um crime. Peguem um exemplo simples, aí da casa de vocês. Vejam só, vocês comprariam um Volkswagen Gol 1.0 por R$ 60.000,00? Comprariam um detergente por R$ 30,00? Comprariam um saco de 1 Kg de arroz por R$ 50,00? De jeito nenhum. E, para que entendam o texto que reproduzirei abaixo do Professor Dr. Adolfo Sachsida, emprestariam suas economias, suponhamos R$ 40.000,00, ao seu tio distante se, não tivessem a certeza que o receberia de volta? Só o fariam com um contrato assinado, com bons bens em garantia não é? Claro.
O que faz o governo hoje é gastar mal o dinheiro público e, além, empresta mal os recursos, sem garantia certa de recebimento com a desculpa de que é necessário ajudar os pobres. A bolha no Brasil vai estourar, não sei quando, mas vai e quem vai pagar o pato são os mais necessitados. A classe média sempre dá o seu jeitinho, os ricos têm dinheiro guardado e os pobres passam fome. E, pra mim, uma das primeiras cidades a cair na real, vai ser minha adorada cidade natal. Podem me cobrar depois.
Abaixo um texto, se a minha opinião de nada contar, de quem tem Pós-Doutorado em Economia nos Estados Unidos, adquirido com menos de 40 anos de idade, o professor Adolfo Sachsida à quem, tive o orgulho de ser aluno: "A crise americana assustou o mundo. Mas parece que o Brasil não aprendeu a lição. Tudo que deu errado nos Estados Unidos no passado recente está sendo posto em prática pelas autoridades brasileiras. Expansão do crédito acima da capacidade da economia, crédito abundante para pessoas com capacidade de pagamento duvidosa, operações financeiras que alavancavam o desastre, mudança nas garantias de empréstimo das empresas, juros subsidiados, e uma política monetária frouxa para estimular o crescimento do setor imobiliário. Tudo isso está sendo feito no Brasil.
Vamos começar pela seguinte matéria: “Em janeiro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as estatais federais a incluir ativos reais (como terrenos e prédios) nas garantias, dispensando os serviços das seguradoras. No mês passado, o CMN anunciou uma medida similar. Os fundos de pensão que integram as SPE foram autorizados a oferecer garantias em obras de infraestrutura. Anteriormente, os fundos eram proibidos de contribuir com as garantias, e as ofertas tinham de ser cobertas pelos demais sócios do projeto”. Pergunto: quem impedirá as estatais de inflar o valor das garantias? Veja agora que temos aqui um fato curioso: o mercado quer o dinheiro das estatais, as estatais querem investir, e o governo que deveria fiscalizar a operação é parte interessada no aumento dos empréstimos. Notaram? Todos os entes envolvidos têm estímulo para inflar a garantia. Com as garantias infladas projetos que antes não seriam economicamente viáveis tornam-se agora artificialmente viáveis. Dando uma noção equivocada da eficiência econômica, estes projetos alocam erradamente os recursos distorcendo e diminuindo a produtividade da economia.
Segunda matéria: “A securitização consiste na transformação da carteira de crédito em um ativo financeiro. A instituição divide a carteira em partes e as vende como títulos no mercado”. Os recursos para financiamento da casa própria estão acabando. Qual a solução do governo? Aumentar ainda mais o crédito para pessoas com dificuldade de pagamento. O que a Caixa Econômica Federal está fazendo é muito similar ao lançamento dos títulos sub-prime nos Estados Unidos. Nada contra uma empresa privada financiar a compra de imóveis para pessoas com capacidade de pagamento duvidosa. Isso é mercado, arrisca-se nessa operação quem quiser. O problema aqui é que essas operações estão sendo feitas por um banco que tem garantia de solvência dada pelo Tesouro Nacional. Ou seja, esta conta inevitavelmente será paga pelo contribuinte brasileiro.
Por fim, a pérola: “De um lado, o Banco Central deverá reduzir os depósitos compulsórios incidentes sobre a caderneta de poupança. De outro, o Ministério da Fazenda dará isenção do Imposto de Renda nas aplicações realizadas por pessoas jurídicas em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)”. Notem que a remuneração desses títulos já está entre 7,5% e 11% mais IGP-M, exatamente por que o governo acredita que precisa estimular ainda mais esse mercado? Temos aqui a união da política monetária com a política fiscal para estimular um mercado que já está extremamente aquecido. A conseqüência óbvia disso é a explosão de preços no mercado imobiliário.
Para o desastre ficar ainda maior, e atingir também o setor financeiro como um todo, só faltam duas medidas: a) o governo autorizar que o setor financeiro receba Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) como garantia de empréstimos. Ao fazer isso o governo estará autorizando empresas a investirem em CRI para os usarem como garantias na aquisição de empréstimos (devolvendo assim o CRI para dentro do setor financeiro); e b) a CEF dar garantias de recompra automática de CRI.
Quando esta bomba estourar, não adianta dizer que foi a ganância do mercado a responsável. O governo brasileiro é quem está conduzindo nossa nação para o precipício. A idéia do governo é boa: ajudar a população carente a ter casa própria. Contudo, os instrumentos adotados para tanto estão completamente equivocados."
Encerro Depois, um bando de analistas (economistas inclusive) e comentaristas de plantão, todos sem futuro e com interesses políticos, tentarão achar um culpado de acordo com o que lhes convir. A bomba vai estourar no colo do povo, podem ter certeza e, esse, de acordo com quem conseguir influenciá-lo, vai achar o seu culpado. Pode ser a Dilma, a Marina ou o Serra, se não fizerem nada para impedir. Ou alguém lá mais na frente.
Não sei, ao certo, se posso considerar-me um conhecedor de música. Conheço algumas de alguns estilos. Estou sendo apresentado a mais alguns estilos. No entanto, um estilo eu conheço. O Rock and Roll. Hoje não é dia de silêncio,pois é dia do Rock, é dia de barulho e, para comemorar, dois vídeos, um nacional e um internacional. Aproveitem:
Bom, mais uma vez, vou dar pitaco em assuntos esportivos. Mas, é que não resisto ficar inerte à certas notícias. Foi lançado oficialmente, no último dia 08, o Logotipo da Copa do Mundo a ser realizada no Brasil em 2014. Fiquei muito intrigado com a imagem. No meu olhar leigo, parece-me de absoluta falta de criatividade. É uma reestilização da taça, utilizando as cores nacionais, mãos se entrelaçando, lembrando ao mesmo tempo o mundo e uma bola de futebol. Por que falta de criatividade? Porque a taça - aquela que é levantada pelos jogadores - diz absolutamente a mesma coisa. A FIFA e a CBF não ousaram, nada mudou, e pra mim, começamos com o pé esquerdo a Copa. Vejam imagem das duas taças, lado à lado e comparem vocês mesmos.
Como não sou nenhum profissional da área, segue abaixo, texto de Flávia Perin, publicado no Portal Uol em 13/07/2010:
Assim como a escalação de Dunga, o logo da Copa de 2014, que será sediada no Brasil, já nasceu polêmico. Lançado oficialmente em evento realizado na África do Sul na última quinta-feira (8), o desenho tem levantado dúvidas em relação às suas referências e aos critérios de escolha, e virou piada instantânea no Twitter, onde se espalhou a comparação da marca com a silhueta do líder espírita Chico Xavier.
Verde, amarelo e vermelho, o logo riado pela agência Africa foi apresentado como uma representação estilizada da taça da Copa do Mundo, encoberta por três mãos que se entrelaçam. A escolha coube a uma equipe de “notáveis”, formada por Ivete Sangalo, Gisele Bündchen, Paulo Coelho, Hans Donner e Oscar Niemeyer, além do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira, e do secretário da Fifa, Jérome Valcke.
No vídeo exibido na cerimônia de lançamento, o presidente da CBF e do COL afirmou que o logo “prepara para o Mundial”. “Ao olhar para ele, ninguém vai imaginar outra coisa que não seja a Copa do Mundo no Brasil.”
Outras seis imagens fizeram parte da votação, todas sugeridas por agências de publicidade. A campeã comemora no Facebook: “A agência Africa está em festa. O logo da Copa do Mundo de 2014, qa por nós. Demais. [sic]”. vai acontecer no Brasil, foi criad
Patrocinadora oficial do evento, a Adidas confeccionou mais de mil camisetas com a marca estampada, que serão colocadas à venda em sites e lojas.
Designers foram excluídos pela Fifa
A Associação dos Designers Gráficos (ADG), que a princípio faria parte da seleção, publicou em seu site nota em que declara ter sido excluída pela Fifa do processo – “ADG aguarda esclarecimentos da Fifa sobre a marca da Copa 2014”.
Professora do curso de Design da FAU-USP, Priscila Farias conta que quando viu o logo pela primeira vez achou que se tratava de uma brincadeira. Para ela, a ideia de utilizar formas que lembram mãos não é ruim. “Mas as formas estão terrivelmente mal resolvidas, e isso faz com que a figura, como um todo, pareça fraca, transmitindo a sensação de um desenho improvisado e pouco profissional, um tanto infantil e ingênuo, ao mesmo tempo sem a graça de um desenho de criança, ou a espontaneidade de algo genuinamente naif”, diz.
Em sua análise, ela revela: “Uma coisa que me incomoda especialmente é a absoluta falta de controle dos espaços brancos internos. Os números que compõem o ano ficam a meio caminho, entre um tratamento geométrico ou orgânico, e o 2 é tão mal resolvido que parece um Z. Na redução, o 4 fica muito similar ao A de ‘Brasil’, e, no lugar de 2014, lemos ‘ZOIA’.”
Priscila ainda destaca que as letras da palavra Brasil misturam caixas alta e baixa sem critério aparente, fugindo à norma culta (a letra A aparece em caixa alta no meio da palavra, e o L fica entre maiúscula e minúscula). “Mesmo assim, com uma rigidez que não é a das escritas populares – se é que a intenção era simular uma escrita popular ou vernacular –, sugerindo que o design foi resolvido por alguém que não entende muito de tipografia”, observa.
Taça e Jabulani: referências negativas?
Também controversa, a primeira impressão do designer Muti Randolph ao ver o desenho – compartilhada por outros artistas gráficos, como Alexandre Wollner – foi de uma mão levada ao rosto “num gesto de tristeza e vergonha”. “Por perder a Copa de novo em casa?”
Randolph diz, que numa rápida reflexão, o logo pode remeter à ideia de “todo mundo metendo a mão na Copa”. “Temo que tenham feito uma marca não muito bem desenhada, mas apropriada a esta interpretação: se tomarmos por medida a falta de transparência e o resultado deste processo, devemos temer por todos os outros desta Copa, da formação da comissão técnica à construção e reforma dos estádios”, considera.
O designer questiona, ainda, o uso da cor vermelha – “Seria influência africana?”. Sobre a fonte de inspiração da marca, Randolph denomina o atual troféu Fifa como “uma aberração grotesca dos anos 70 que substituiu a clássica e linda art déco Jules Rimet”.
Ele recorda que, conquistado definitivamente pelo Brasil em 1970, o troféu foi roubado e nunca mais encontrado (cogita-se que tenha sido derretido). “Se o Brasil ganhar o hexa, alguém bem poderia repetir o feito e transformar as figuras disformes (que já parecem derreter) em barras de ouro. Estariam fazendo um favor à estética”, alfineta.
Já o artista plástico Marcius Galan recorre à Jabulani para traçar seu raciocínio. “Acabamos de passar por uma Copa onde a bola, um objeto com função determinante para o bom andamento dos jogos, era ruim. Isso foi notado nos primeiros treinos e mesmo assim, como já haviam sido fechados os contratos, os jogadores tiveram que se calar.”
Para ele, este é apenas um exemplo “de como o que está em jogo não é o jogo”. “Então eu não esperaria o logo da Copa no Brasil nascendo de uma pesquisa séria. Se é melhor para a campanha que a Gisele eleja o melhor logo, esse será o melhor e ponto. O resto é uma questão de gosto”, constata Galan. “E, falando de gosto, acho até bonitinho, meio ingênuo, meio retrô. Poderia ter sido muito pior.”
O advogado do Flamengo, Michel Assef, está oficialmente afastado do ‘caso Bruno’. De acordo com ele, a partir do momento que o clube decidiu suspender o contrato do goleiro, o atleta deixa, ao menos temporariamente, de ser tratado como “patrimônio do clube”. A causa será assumida por Ércio Quaresma, advogado da esposa de Bruno, Dayanne de Souza. Estou deixando a causa porque há um conflito de interesse entre o Flamengo e o atleta”, explicou Michel Assef Filho, que esteve na Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, na manhã desta quinta-feira.
“A partir do momento que o Flamengo vai decidir suspender o contrato, eu deixo o caso oficialmente. Mas vou estar aqui rezando para que tudo dê certo”, emendou Assef, após frisar que o goleiro está tranqüilo e sendo bem tratado pelos policiais.
Bruno se entregou à polícia no inicio da noite desta quarta, ao lado de seu amigo e funcionário Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ambos passaram a noite presos em celas separadas na Divisão de Homicídios e negaram envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro e com quem ele teria um filho de 5 meses.
O atleta se apresentou primeiro à Polinter, no Andaraí. De lá, foi transferido para a Divisão de Homicidios, onde foi recebido por revoltados curiosos e chamado de “assassino” por cerca de 200 pessoas, que causaram tumulto no local.
Bruno e Macarrão poderão ser encaminhados para Belo Horizonte ainda durante esta quinta-feira. A transferência dos acusados ainda depende de uma autorização da Justiça do Rio de Janeiro. A decisão partirá do juiz da 38ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Jorge Luis Le Cocq D'Oliveira.
Na noite desta quarta-feira, a Olympikus informou que o vínculo com goleiro foi cancelado. O contrato existia desde o último dia 7 de maio. Bruno tinha uma linha especial com produtos exclusivos, como chuteira, luvas e camisas personalizadas.
Esse é um post sobre o goleiro e capitão do Flamengo, Bruno, mas, entretanto, recuso-me a estampar a sua foto em meu blog. Este pode ser lido por qualquer pessoa, inclusive crianças e, essas, poderiam ter pesadelos ou uma indigestão no almoço.
Bruno é exemplo do cidadão que se deixa vencer pelo poder. Começa a achar que pode tudo, quando, na verdade, possui "titica" de galinha na cabeça. Mais ainda, tendência ao envolvimento com o crime e com as drogas. Capitão da equipe mais carismática da paixão brasileira, Bruno se perdeu pela fama, pelo sucesso e deixou transparecer aquilo que sempre foi.
Ao Flamengo, resta demiti-lo. E convenhamos, estão demorando demais à fazê-lo. Com a desculpa: "não vamos acusar ninguém sem provas". Enquanto isso a imagem da Batavo, da Olympikus, do Banco BMG que pagam milhões e milhões ao clube, além da do próprio clube, vai parar nas páginas da imprensa nacional e internacional. Diga-se, já foi notícia no The New York Times.
O Goleiro, ao que parece, não está lá muito preocupado. Mas, sensato como é, já desistiu de disputar a Copa do Mundo de 14 no Brasil e, ainda, acha que vai ter algum ou outro problema para se transferir ao futebol internacional. Imagina! Vai em frente, garoto, você consegue. Vejam abaixo a reportagem do jornal O Estado de São Paulo sobre o assunto que citei:
O goleiro Bruno, do Flamengo, se mostrou preocupado com o futuro no futebol após sua detenção na noite de quarta-feira, 8. Em vídeo divulgado pela 'TV Globo', Bruno, que conversava com o amigo Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, afirmou: “Eu acho que as coisas ficaram muito mais difíceis. No Brasil, para mim (...) se eu tinha esperança de disputar a Copa de 2014, acabou. Isso sou eu falando”, disse o jogador.
O vídeo foi gravado na Polinter, no Andaraí, Zona Norte do Rio.
O advogado Michel Assef Filho afirmou que o goleiro negou em um depoimento rápido ter conhecimento do sequestro de Eliza Samudio, confessado na terça-feira pelo primo dele de 17 anos. A polícia, no entanto, negou que Bruno tenha falado.
Segundo os investigadores, o goleiro se negou a prestar informações sobre o sequestro de Eliza e disse que só iria prestar esclarecimentos em juízo.
O advogado afirmou que vai impetrar habeas-corpus assim que possível para tentar revogar a prisão temporária de cinco dias decretada na quarta-feira de manhã pela Justiça do Rio. Ele informou que o goleiro deverá passar a noite da carceragem da DH."Sobre o inquérito, a DH de Contagem (MG, no qual Bruno é investigado pelo assassinato da moça), eu ainda vou tomar conhecimento para poder dar declarações sobre o assunto".
O herói da fúria espanhola, com certeza, não tem o dom da beleza. Mas, a Espanha toda, daria-lhe um beijo pelo gol de hoje contra a Alemanha. O capitão do Barça é dono de um curriculum com títulos espanhóis e europeus e, se depender da minha vontade, terá também um título mundial, o primeiro aliás, dos toureiros...
Se nas notas fiscais recebidas pelo consumidor o valor dos tributos fosse destacado em relação ao preço total, a população saberia o peso das cobranças fiscais e cumpriria melhor seu papel cidadão de exigir seus direitos. É o que pensa o presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Flávio Borges D'Urso, que oficiou deputados federais, pedindo apoio ao projeto de lei que introduz a mudança.
Originada por iniciativa popular, a proposta chegou ao Senado em 2006, com 1,5 milhão de assinaturas. Os senadores aprovaram o Projeto de Lei 1.472/2007 em 2007. Na Câmara dos Deputados, o texto entrou na pauta pela primeira vez em junho de 2009.
"O PL dará mais transparência à arrecadação tributária, para que os brasileiros saibam com mais clareza o peso da cobrança em seus gastos e encontrem outros meios de resistência ao aumento constante de impostos e a escorchante carga tributária praticada no país. O esclarecimento a respeito do pagamento de impostos, taxas e contribuições é norma estabelecida pelo parágrafo 5º do artigo 150 da Constituição Federal, sem regulamentação", diz D'Urso.
A carga tributária brasileira corresponde a 35% do Produto Interno Bruto, a maior entre os países emergentes. Para 81% dos empresários e altos executivos do Brasil, esse é o fator que mais prejudica os negócios, segundo recente pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) e do Ibope.
O estudo aponta ainda que 58% dos entrevistados reclamam da falta de clareza na legislação tributária, sendo que 51% dizem que a burocracia na tributação atrapalha as atividades empresariais, 89% apontam a organização tributária brasileira como o item que mais atrapalha a atração de investimentos estrangeiros, 69% não crêem que haverá redução nas cobranças, e 59% defendem a diminuição da máquina administrativa do governo.
De acordo com os organizadores do "Dia da Liberdade de Impostos", os brasileiros precisam trabalhar cerca de 145 dias por ano somente para pagar impostos, taxas e contribuições em níveis municipais, estaduais e federal. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-SP.
Escrevi, dias atrás, sobre a falta de educação de Dunga para com o povo brasileiro e fiz comparação com atitudes de Maradona. E, com a derrota das duas seleções, tornou-se evidente que, além de melhor jogador, Maradona é melhor técnico e companheiro dos seus jogadores.
Ao final da derrota para a Holanda, o técnico brasileiro, virou as costas e foi ao vestiário. Deixou aos prantos, com sua coerência, os jogadores brasileiros que não tiveram nem metade da culpa pela derrota. Um dos mais marcantes foi o choro de Júlio César, indiscutivelmente o melhor goleiro do mundo, que, para mim, tem a vaga assegurada independente de quem assuma a seleção.
Ao contrário, Maradona, foi de encontro à todos os jogadores, abraçou e consolou de um a um os seus pupilos. Atitude digna do que representa para o seu povo. Dieguito é Ídolo, Herói e, mesmo manchando a sua carreira com inúmeras brigas e envolvimento com as drogas, continua sendo rei em seu país.
Não por menos, a seleção da Argentina, mesmo com a humilhante derrota por 4 x 0 para a Holanda, foi recebida com festa em Buenos Aires. Ao contrário, a Brasileira, voltou pela porta dos fundos, obrigada pelo seu estúpido comandante, a retornar ao Brasil para enfrentar a massa, mesmo a maioria morando na Europa. Dunga foi direto para o seu estado, o Rio Grande do Sul, onde foi recebido por meia dúzia de "fãs" que, não duvido, sejam todos torcedores do Internacional de Porto Alegre. Foram lá para festejar seu herói, não pelo trabalho realizado na seleção nacional, mas apenas para saudar o companheiro colorado. Este estava de azul, mostrando, mais uma vez, muita coerência.
O Brasil perde muito em muitos aspectos. O povo é acostumado a perder. Acontece que, quando passa à acostumado a ganhar, como é o caso do futebol, o povo em incrível incoerência, não sabe perder. Humilha seus atletas que seriam motivo de orgulho em caso de vitória. Por essas e, por outras mais, cada um deveria voltar para sua casa, esperar a poeira baixar e, só assim, retornar ao Brasil.
Dunga, portanto, teve, com extrema coerência, abandonando os atletas em campo e obrigando-os à retornar ao Brasil, atitude digna do que representa para o seu povo. Nada!
Vejam abaixo a festa dos torcedores argentinos recebendo a sua seleção:
As semifinais
Muitos estão dizendo que, Espanha x Holanda, é a final antecipada da copa. Concordo em parte. Vejo duas finais antecipadas. Uruguai x Holanda é a final do futebol defensivo, do contra-ataque, aquele defendido por Dunga. A outra, ao contrário, é a final de quem não têm medo de perder e joga pra frente. Na final, então, teremos um representante de cada e veremos quem vence. Na minha opinião, mesmo gostando muito da idéia de ver o Uruguai tricampeão, pelo bem do futebol bem jogado, prefiro que ou Espanha ou Alemanha ganhe. Como torço pelo mais fraco, ou melhor, pelo que nunca ganhou, vou torcer para a Espanha. Apesar do artilheiro da equipe, David Villa, insistir em copiar o meu corte de cabelo(vejam abaixo).