terça-feira, 20 de abril de 2010

E uma voz arrogante afirma no fundo da sala: O que à Economia tem a ver com o Direito?

É o tipo de afirmação que me dá urticária, seja lá o que isso for. Não pela falta de conhecimento, porque estamos em sala de aula justamente para aprender, mas sim pela prepotência com que a "afirmo-pergunta" foi emitida.

O Direito, assim como à Economia, à Sociologia, à Ciência política estão inteiramente entrelaçadas. Um dos ramos do Direito, apenas para dizer o óbvio, mais aplicáveis ao cotidiano de qualquer cidadão, seja ele de qualquer classe social é o do consumidor. E porque um direito voltado especificamente para esses pobres plebeus? Porque em uma relação entre os que vendem e produzem - empresários - e os que compram - consumidores, há uma tida "disparidade" de forças. Forças ECONÔMICAS, SOCIAIS E POLÍTICAS entranhadas.

Há anos luz economistas e bacharéis em Direito já se degladiavam, em virtude de um culpar o outro por não conseguir, resolver os problemas das desigualdades e distribuição de renda. Entre as brigas eternas está a dos Socialistas contra os Liberais. Marx versus Smith.

A Revolução Francesa -  Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Não tem nada a ver com Economia e Direito juntos? Com certeza têm cara pálida. Não preciso falar da Revolução Industrial e do Iluminismo. 

Portanto, se um dia você quiser ser um grande economista, procure saber um pouco de Direito, e se quiser ser um advogado aprenda o mínimo em Economia. E principalmente, não AFIRME, ainda mais com prepotência, algo sem fundamento!

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