segunda-feira, 26 de abril de 2010

Monokrafia do Zé Mané revisada pela Profi Maria Bokó. É ki ele soh aprendeu a iscrever no MSN





É o tipo de coisa que me irrita. Não que eu seja um Doutor em linguística, mas não é por isso que sou obrigado a concordar com tal dialeto. É um hábito de escrever "naum", "soh", "ki", "vc", "xove xuva(?)", "falow", "brodi", "véi", que me tira do sério. 

Émile Durkheim, considerado um dos pais da sociologia moderna, estudou e chegou à conclusão de que a sociedade - entenda-se por aquela formada por indivíduos - é influenciada pelos fatos sociais. Esses são, segundo o seu pensamento, "As maneiras de ser, sentir e agir exteriores ao indivíduo e que exercem sobre o mesmo um poder coercitivo". Ou seja, algum gênio da lâmpada, um dia, achou legal escrever "que" grafado assim: "ki” (apenas para dar um exemplo). Outro gênio então gostou, divulgou a novidade e espalhou-a pelo mundo. Virou "modinha", onde hoje, tal hábito é imposto à  todos (que aceitam).

Mas que sociedade é essa?  É o futuro do país, jovens de oito (ou menos) à 20(ou mais) anos que apesar de serem bem mais dinâmicos que as gerações passadas, não valorizam bons hábitos, como o de escrever bem, ou pelo menos, não mudar o que já existe.

Destaquei acima à forma de agir exteriores ao indivíduo porque é o que mais se encaixa, nessa linha de raciocínio, ao pensamento do nobre sociólogo sobre o que é imposto pela sociedade. Alguém inventa, outro acha bonito e se quem está na "rodinha" não aceita é excluído do grupo. E esses teem a cabeça tão vazia - por não terem uma personalidade consistente, calcada em bons princípios - que aceitam sem contestar.

Vai chegar um dia, no andar dessa carruagem, que um desses vai ascender a um cargo político importante - afinal para isso não é preciso nem saber escrever não é? - e vai fazer um lobby para reformar nossa gramática. Eu, sinceramente vou fazer aquilo que acho de profundo mal gosto e sem efeitos. Pegar uma placa, chamar mais dois ou três amigos (as), e ir para a porta do Congresso ou do Palácio que for, vestido de Freddy Krueger (assassinar em partes parece ser o hábito) e gritar: "ais, ais, ais, o Ki jamais".

Está registrado. 



Um comentário:

  1. Hummm Dede, vc escreve tao bem... gostei... tambem odeio essa linguagem chula, ou sera xula??? kkkkkkkkkkkkk
    Beijo Dede, sou sua fa... to sem acento, ai, ai, viu...

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